Quantos de nós vivemos dependentes de situações, palavras e gestos? A resposta é simples, todos nós, em certa altura da nossa vida, por inúmeras razões diferentes dedicámos grande parte do nosso tempo, a tentar agradar a outros: amigos, família, chefia.
Mas não só. Sem darmos conta disso, também vivemos muito do nosso tempo dependentes de memórias que nos fazem recordar momentos felizes e ficamos presos a essa ideia de felicidade. Como se a felicidade tivesse sido única e exclusivamente vivida naquele momento.
Podemos sentir que não existirão outros momentos iguais, que não voltaremos a viver assim. É certo que um momento nunca se repete duas vezes. Porquê?
Porque na primeira vez somos virgens da situação e do tempo. Não sabemos nada sobre o que vamos sentir e que efeito isso terá em nós no futuro seguinte. Quando o experienciamos pela segunda vez, vamos à procura de repetir e sentir exatamente o mesmo efeito da primeira. É ai que o entusiasmo se desvanece e o nosso humor altera.
Claro que existem situações mais fáceis de replicar do que outras, mas a diferença está na carga emocional que é ativada. Se mais oi menos intensa e se, mais ou menos positiva.
Ainda assim podemos fazer alguma coisa para permitir que possamos viver momentos tão únicos e intensos como o primeiro.
A primeira “regra” a ter em consideração é não estar à espera que tudo seja igual. Expetativas irrealistas levam-nos a gerar frustração. Com o aumento da frustração o nosso humor torna-se “cinzento” e pouco “amigável”.
Segundo aspeto a ter em conta, é a motivação e a abertura. Se nos sentirmos motivados para viver novas experiências e dermos abertura, ou seja, oportunidade a tal, viveremos os momentos mais leves e sem auto-julgamentos.
E não se esqueça de uma coisa…ninguém é perfeito! Ria das suas dúvidas e aproveite o momento para explorar novas ideias.