O Foco nos Objetivos Certos

A cada segundo que passa tudo se modifica. Os objetivos mudam, as metas mudam, por vezes mesmo aquilo que achávamos ser impossível mudar, ele se transforma.

Hoje em dia é muito recorrente as pessoas quererem rapidamente atingir um resultado, obter uma resposta, atingir uma conquista. Porém, nem sempre a concentração da energia é gasta num sentido ou propósito em torno nessa mesma meta ou objetivo. Por outro lado, muitas vezes o foco é tão grande, tão intenso que deixamos de lado muitas outras coisas, muitos pormenores e muita pequena informação útil.

Se é verdade que devemos estar focados nos nossos objetivos, é também verdadeiro que devemos traçar um caminho a percorrer, pensar num plano e estarmos disponíveis para o cumprir e concretizar.

O primeiro desafio começa quando nos focamos, mas não estamos atentos. Quando procuramos, mas não vemos. Quantas vezes, o plano que traçamos no presente é baseado em factos do passado? Estes factos do passado, por vezes minados de falsas realidades ou expectativas, promovem os erros. Relembrem-se: A cada segundo que passa tudo se modifica.
Ocorre muitas vezes em acompanhamento psicológico as pessoas colocarem várias questões sobre se o seu foco de energia deve ser canalizado para determinado tema, pondo igualmente em causa as suas capacidades. Uma coisa que costumo devolver é a seguinte reflexão: Para si faz sentido? Isto é, aquilo que anseia alcançar é o que verdadeiramente pretende? E logo começam as primeiras incertezas.

É extremamente importante em primeiro lugar, ouvir-nos a nós mesmos atendendo àquilo que nos define e nos diferencia dos outros. Compreender o que queremos, porque o queremos, como o queremos, quando o queremos, quais os passos que precisamos dar é meia formula para chegar ao resultado pretendido.
Fazer só por fazer ou fazer só porque alguém diz, não é suficiente. Por isso é tão natural muitas pessoas desistirem ao primeiro obstáculo ou passado pouco tempo. Tal situação dá-se pelo facto da pessoa não estar comprometida com a ação ou tarefa e muito menos, envolvida na meta a atingir. Quando não estamos plenamente envolvidos na tarefa, quando não existe algo com que nos identicamos simplesmente, não faz sentido para aquela pessoa, mas pode fazer para outra.
Por exemplo, no caso do acompanhamento psicológico, este só resulta quando a pessoa se torna consciente dos seus próprios objetivos, compreende as suas necessidades e toma as rédeas do seu próprio rumo e passa de um agente passivo para um agente activo da mudança. Até lá, é necessário percorrer todo um caminho, sendo que qualquer caminho por mais idêntico que possa parecer, é único. Nesse percurso, todos os pormenores contam, todas as informações são pertinentes. É construído, é alimentado, é definido, é pensado.
A partir desse momento tudo se torna mais claro, com maior sentido.

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