Por que é Importante Desenvolvermos o Autoconhecimento?

Em primeiro lugar, é importante clarificar o que é o autoconhecimento. O autoconhecimento, tal e qual como o nome exprime, é a capacidade de conhecimento que cada individuo tem de si mesmo. Ora, ao compreender de fundo os padrões do nosso funcionamento, permite-nos potencializar os recursos que dispomos enquanto pessoa nas mais diversas áreas da vida (pessoal, profissional, social…).

A aprendizagem do autoconhecimento tem por base a prática da reflexão sobre as próprias ações e na implementação de novos e melhores hábitos (mais adequados), contribuindo desta forma para uma tomada de decisão mais eficaz.

Não é em vão que o tema do autoconhecimento está intrinsecamente ligado à ideia de crescimento ou de desenvolvimento pessoal e também à inteligência emocional, mas já explicamos mais à frente, vamos por partes.

Quanto melhor me conheço, maior previsibilidade tenho sobre como me comporto nas diversas situações do meu dia-a-dia e logo, posso antecipar os momentos de stress, o que me provoca maior ansiedade ou medo ou, por outro, o que me enche de alegria e bem-estar. Posso com esse conhecimento, delinear um plano, uma estratégia mais adequada para atingir o sucesso que procuro. Inclusive, tomar decisões com maior segurança e clareza.

Muitas vezes pode parecer exigente reconhecer e saber aceitar quem somos, porém sem esse conhecimento podemos correr o risco de estar sempre presos a algo ou a alguém e, com isso, surgem as crenças limitantes, os pensamentos ruminantes (e infundamentados) que prejudicam a autoestima e a autoimagem.

Acompanhe o raciocínio… Se sinto que existe maior previsibilidade, ou seja, sei com o que posso contar (e não contar) em relação a mim mesma, ou seja maior previsibilidade, faz por sua vez, sentir-me mais confiante, mais em controlo, mais segura das minhas decisões, mais segura de mim. Não é de estranhar, por isso, que os níveis de autoestima e de confiança sejam mais elevados. Por fim, o resultado é algo positivo, pois faz-me sentir bem comigo mesma, em equilíbrio com a minha vida dando menor relevo ao que não é importante.

É preciso disciplina e esforço para transformar padrões comportamentais que impedem você de ser melhor. E para obter um patamar profundo de autoconhecimento é necessário contar com auxílio externo, de profissionais especializados na gestão comportamental, que irão ajudá-lo a olhar e perceber coisas que você mesmo não detecta em si

Capela, H.

As consultas de psicologia podem ser um forte aliado para esta concretização, pois é certo (e sabido…) que com a destreza adequada, nós terapeutas, conseguimos colocar o outro na sua zona de desconforto para assim compreendermos (estrategicamente e tecnicamente) melhor o que o desafia, também é assertivo dizer, que se soubermos tirar o melhor partido desse desconforto, este vai funcionar como um gerador motivacional intenso de mudança, sobretudo uma mudança interna positiva.

O que é preciso para ter um ‘Alto Nível’ de Autoconhecimento?

Para conseguir ter um alto nível de autoconhecimento, é preciso aceitar o seu lado bom e o lado menos bom. Conseguir identificar os talentos e as limitações, só assim saberá por onde começar o seu investimento de melhoria do seu Eu. Às vezes, essa confrontação é difícil de acolher, mas só com ela é possível trabalhar o autoconhecimento.

“Você quer reconhecimento dos outros? Comece a se reconhecer. Você quer o amor dos outros? Comece a se amar. Isso, para mim, é cuidar de si. É perceber: “o que eu desejo dos outros? O que é necessário para eu ser feliz?”. Hipoteticamente, imagine o que deveria acontecer para você ser bem feliz e pergunte-se: o que você está fazendo para que isso aconteça?”

In “7 Passos para o Autoconhecimento” (ebook) de Heloísa Capelas, CEO do Centro Hoffman e autora de diversos livros de autoconhecimento, inteligência emocional e desenvolvimento pessoal.

É importante:

1 – Saber reconhecer/identificar como somos;

2 – Saber identificar  o que gostamos e não gostamos;

3 – Conhecer como nos comportamos em diferentes situações;

4 – Saber o que nos incomoda;

5 – Saber o que nos magoa e o que nos deixa tristes e também…o que nos deixa alegres e bem dispostos.

Plano de desenvolvimento pessoal

O papel da Inteligência Emocional

O autoconhecimento é um dos 5 pilares da inteligência emocional e por isso, assume um papel de destaque, visto que as emoções são a expressão dos sentimentos e estão presentes em todos os momentos da nossa vida.

Se pesquisar pelas keyword’s (palavras-chave) desenvolvimento pessoal, crescimento pessoal ou autoconhecimento não é estranho que veja associada a temática da inteligência emocional, já que esta se refere à competência para reconhecer e distinguir as diferentes emoções e sentimentos (as minhas e as dos outros), sabendo lidar com eles assertivamente.

Daniel Goleman despertou-nos para a importância de saber identificar, reconhecer e gerir emoções para melhor governar a vida pessoal e profissional. Não é em vão que os bons líderes se preocupam tanto em cumprir com esta premissa, sendo cada vez mais reconhecida a importância do autoconhecimento para encontrarem um equilíbrio para liderar as suas equipas e levá-las ao sucesso.

Ao transmitir uma emoção, por exemplo a raiva/irritabilidade, estou a comunicar ao outro o meu desagrado e o meu desconforto. Se as emoções se apoderarem de mim, ou seja, se o meu comportamento for demasiado reativo e intenso, seria útil aprender a gerir melhor esses momentos, ou seja, aprender a ser mais assertiva de modo a minimizar as consequências que essa ação possa vir a ter.

Por outro lado, a inteligência emocional ajuda-nos a gerir conflitos e emoções negativas que são experienciadas ao longo da vida.

Através do autoconhecimento, estou a amplificar a minha inteligência emocional e desta forma, contribuir para atenuar os níveis de stress, ansiedade e melhorar a capacidade de tomada de decisão e empatia.

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