A Felicidade Começa Quando Deixa de Pensar Nela

Ao longo da minha vida sempre ouvi dizer que devemos ser felizes e procurar a felicidade. Nunca compreendi a questão do “procurar”…como é que se procura algo que não se vê, apenas se sente e mesmo assim, nem sempre é difícil aceitar que estamos perante a felicidade.
Por curiosidade andei uns dias a pesquisar por ideias sobre “felicidade” e cheguei a uma primeira conclusão: a felicidade pode ser simplesmente aquilo que cada um de nós entender. Certamente, também esta ideia vos passou pela cabeça. Outro aspecto que tenho vindo a compreender é que só nos consideramos puramente felizes quando deixamos de pensar ou falar sobre isso, isto é, “seria tão feliz se trabalhasse ali”, “seria tão feliz se fosse viajar até além…” e os pensamentos continuam. Por norma, quando nos sentimos felizes, temos pouca tendência a expressá-lo ou ainda pior, a reconhecê-lo.

Um bom exercício diário começa por pensar sobre cada dia como mais um degrau a caminho da felicidade. É muito importante que sejamos capazes de identificar coisas que vamos fazendo diariamente e que contribuem para a nossa felicidade. Se não formos capazes de chegar ao final do dia e identificar uma migalha que seja…bom, talvez seja importante parar para pensar para onde afinal é que caminhamos, para onde queremos ir e por ventura, se esse caminho nos leva na direção certa.

Um outro ponto importante é aceitar que os desafios existem para serem ultrapassados e mesmo que a viagem seja feita de altos e baixos, não quer dizer que com isso estejamos mais longe da nossa felicidade. Quando se ultrapassa um obstáculo, por mais insignificante que pareça ele contribui  inconscientemente como um indicador de sucesso. Quantos mais micro-sucessos atingir mais energia positiva está a passar para o cérebro e consequentemente, mais efeito relaxante e bem-estar vai estar a sentir. Se se sentir bem, esse efeito passa para as outras pessoas sem nos darmos conta. Sorrimos, somos mais empaticos e mais disponíveis para os outros. Se formos bastante persistentes, vamos provocar um efeito que contagia os demais à nossa volta.

Por último deixo-vos a pensar… quem determina a nossa felicidade somos nós, portanto chega de lamúrias e passem de agentes passivos para agentes ativos. Vamos lá!
FC

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